O gosto pela Economia e Finanças só não foi maior do que o pela Medicina, a profissão escolhida por Luciano Oltramari Sponchiado, médico cirurgião e cooperado da Uniprime Pioneira. Mas hoje, com a carreira médica consolidada, ele abriu espaço para aprofundar seus estudos e compartilhar seus conhecimentos sobre a primeira área com o público. “Sempre gostei de estudar economia e finanças, porque desde pequeno aprendi quão difícil é ganhar dinheiro e quão fácil é gastar. Por isso, gostaria de dividir essas percepções com mais pessoas”, justificou.
Seu anseio se transformou em iniciativa e, angariada pela Uniprime Pioneira, da qual Dr. Luciano é conselheiro, resultou no 1º Workshop sobre Educação Financeira, realizado no dia 10 de setembro, na sede da cooperativa. Cerca de 40 cooperados foram convidados a participar dessa experiência que fortaleceu o compromisso da cooperativa em ajudar os cooperados a terem uma relação saudável com as finanças.
Em uma abordagem repleta de exemplos e dados do cenário nacional e regional, Dr. Luciano cativou o público com suas próprias experiências. Em uma delas, ele demonstrou como foi importante estar financeiramente preparado para um momento inesperado. “Ano passado, acabei me machucando e fiquei cinco meses sem trabalhar. O estresse foi zero, pois estava preparado, tinha reserva, tinha seguro. Mas, se isso acontece com alguém que não está preparado, o impacto pode ser devastador”, alertou.
O Workshop contou também com a presença do médico psiquiatra Dr. Ronan Ávila, especialista em finanças comportamentais. Ele destacou como as emoções e os vieses cognitivos podem influenciar as decisões financeiras das pessoas. “A necessidade de se monitorar, se conhecer, é essencial para tomar decisões financeiras conscientes. John Bogle, um grande investidor americano, dizia que o maior inimigo do investidor é ele próprio”, explicou.
Motivado por um propósito pessoal, Dr. Ronan encantou os presentes com sua vasta retórica, exemplos e análises. “É um prazer poder ajudar as pessoas a se desenvolverem em relação às finanças. Estamos envelhecendo sem criar a capacidade de poupar e poder ter uma vida mais tranquila no futuro para aproveitar o que realmente importa: a família, os relacionamentos, a vida”, justificou.